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O meu namorado é um Pokémon

Com o surgimento das novas tecnologias e, consequentemente, a sua galopante evolução, o Mundo mudou. As pessoas vivem uma vida muito artificial. Género plasticina, moldam-se, várias vezes, a caminho do nada. Conhecem-se por nick names,  morada de email…para preencher algum documento precisam de ver no cartão de cidadão o nome completo. Contudo, as mulheres conseguem estar mais por dentro da realidade “natural” da vida, conhecem melhor as emoções e os sentimentos do que homens. Eles, mais próximos da realidade virtual, “do futuro! “, segundo a comunidade científica. Porém, têm mais dificuldade do que as mulheres no que diz respeito a uma aproximação emocional e física.

Elas, quando conquistam um homem, passam a namorar um Pokémon. O amor sensual, romântico, filial, livre, não existe, é como se fosse algo tóxico. O amor é “Pikachu”. Sugerem um passeio romântico, um jantar com amigos, uma ida ao cinema, um fim-de-semana mágico… antes de dar a resposta, o homem vai pesquisar se há Pokémons nesses lugares. Se não houver ele escolhe um sítio onde haja. Vão ter de desmarcar o resort e ir para um bangalô num parque de campismo; trocar o cinema por voltas e voltas ao estacionamento do centro comercial; em vez de um passeio a Sintra vão à Amadora; o restaurante à beira-mar é substituído pelo Macdonald. Quando, finalmente, têm o namorado na cama, ele levanta-se de repente para “chocar” um ovo de Pokémon e diz muito empolgado: “tivemos um filho raríssimo!”. E, assim, vivem muitas mulheres as relações amorosas. Com um Pokémon aos pulinhos e a rir-se para elas.

quequeasextafeira

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