Os dois não crêm no destino. Também não precisam. É completamente irrelevante. Passam a “Patra”, o Século e a Pandemia. Onde é que já não vai o destino! O tempo voou. Como tinha de voar. Nem mais nem menos. Ambos, não são como os pombos. São livres. Porém, padecem da liberdade dos afetos. A mulher, por vezes, sente uma súbita vontade de o puxar para si. Assim, de repente, como se acordasse de uma anestesia. Prepara-se para a fuga. Qual leoa! Sem se acobardar, sem duvidar, sem hesitar. Se o destino fosse uma realidade, não fugia. O predestinado, para ambos, nunca, seria posicionarem-se em simetria. Como não creem no fado, a mulher, não deixa a tesão em casa alheia. Drogue-me, então…
A vida só vale pela vida. Por mais nada. quequeasextafeira

