
Só é possível um dia de luto nacional, pelas vítimas de violência doméstica, num país mesquinho de espírito e ainda com ” tiques” salazaristas. Um país de merda.
” Luto pelas cabras ” é mais ouvido e pensado pela grande maioria dos homens, começando logo por um magistrado de pilinha mole. Mulheres a pensar do mesmo modo, embora em número mais reduzido, também há ! Deixem- se de hipocrisia, um país com um passado de salas de chuto, seringas e preservativos gratuitos, não cria leis e medidas de protecção eficazes para combater este flagelo ! Não me f#d&m. A mulher agredida é sempre a ” puta” de serviço. Dizem todos : -Fez por isso ; provocou ; respondeu-lhe ; andava a sair com outro ; ía sair à noite com as amigas ; não lhe fazia a comida…E pensam , “A cabra, lixou-lhe a vida ”
A avó é a cabra que pariu a tua mãe e a tua mãe é a puta que te pariu, hipócrita.
Não há adjectivos suficientemente maus para caracterizar estes merdas de pila ao dependuro e bolas secas que nem figos. Durante o minuto de silêncio, tentem não respirar e talvez comecem a perceber que até esse simples acto de respirar pode levar à morte de uma Mulher. Tanto pelourinho por este país fora que uma das medidas preventivas seria amarrá-los e chicoteá- los à frente de toda a gente. Depois bem que se podiam suicidar.
As vítimas, essas grandes Mulheres, merecem toda a nossa consideração, mas mais do que isso, precisam da nossa iniciativa. Há que as alojar, estar incondicionalmente ao lado delas, perceber que quando recusam alguma ajuda estão precisamente a pedir o contrário, permanecer do lado de fora da porta em alerta, arrombar a porta e a tromba do agressor se for preciso. Todos por estas mulheres até ao fim do Mundo.
Contra os cabrőes marchar marchar .
Quequeàsextafeira
